Esta etapa, que sabíamos ser a mais difícil, acabou também por ser a mais animada, já que partilhamos o Caminho com muitos companheiros vindos das zonas de Gaia, Maia, Fafe, Serra da Estrela, etc.
E se no primeiro dia a frase-chave foi do Carlos Borges, que perguntava se alguém queria comprar uma camisola quentinha, neste dia a frase foi: Toca Zé! já que um dos elementos do grupo da Serra da Estrela carregava uma "ronca"!
Subimos a Cruz dos Mortos sem grandes dificuldades, na companhia de uma menina da equipa Bicivendas, que mais tarde fez questão de pedalar connosco durante algum tempo.
Chegados a Valença fomos almoçar uma bacalhauzada e foi altura de substituir o nosso ponta-de-lança, tendo trocado o Valpaços pelo Alvarinho.
A abarrotar de comida e com o calor a apertar tivemos de comprar bebidas em vários sítios, tendo o Aquarius (passe a publicidade) salvo o dia.
Fizemos a subida do Santiaguiño de Antas e paramos; foi aí que também chegou o grupo da Serra da Estrela e deitaram-se à sombra! O homem da ronca já nem tocava e ainda queriam ir dormir a Pontevedra...
Por falar em dormir, recebemos entretanto pelo Bruno a má notícia: o parque de campismo de Redondela está(va) fechado.
Com o dia a acabar chegou o frio e como tivemos de pedalar ainda uns kms até à zona da praia as perspectivas para o descanso estavam a tornar-se negras.
No entanto, quando chegamos tínhamos as autocaravanas prontas para tomarmos banho e os jaquinzinhos pescados pelo pai do Bruno com um grande arroz!
Após o chamado "passeio higiénico" e a visualização das fotos do dia tratamos de dormir para nos restabelecermos para o último dia.
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