Ontem viajamos até Coimbra para participar na 7ª Maratona do Mondego.
Eu, o Bruno, o André e o Pedro estávamos inscritos nos 70 km e os Borges nos 40 km. Havia ainda a estreia mundial do Mário Abrunhosa, que pensava fazer o passeio de família (20 km) e, afinal, estava inscrito nos 40...
O pior foi que logo no levantamento dos dorsais e lembranças (bem boas, por sinal) ficamos a saber que teríamos de respeitar os controlos da prova em que estávamos inscritos, sob pena de desclassificação, pelo que decidi que tentaria cumprir os 70 kms e no mínimo de tempo possível.
Dada a partida logo o Tiago desapareceu e o André e o Pedro também estavam para a frente. Apanhei "boleia" de uma rapariga que seguia em bom ritmo e quando dei por ela já estavam o Pedro e o André a perguntar-me aonde ia com tanta pressa!
Entramos no monte e começou o calvário com a lama... o Carlos Borges recuperou (ah, grandes treinos com a malta de Valongo!) e lá fomos seguindo os 4 mais ou menos juntos, alternando posições ao sabor das subidas e da lama (caí num poço onde enterrei a forqueta até à bainha), até que o André teve um problema mecânico que o atrasou bastante e impediu de tentar os 70. Apesar das lavagens intermédias as bikes iam todas a cantar e eu ainda estou para saber como é que o meu desviador traseiro não partiu, pois engasgou para aí uma dúzia de vezes! Pior sorte tiveram muitos companheiros (foi um fartote de abandonos), entre os quais uma dupla - que andava, p'ra mundial - num tandem!!!!
Cerca dos 25 km pensei que não teria máquina para me levar até ao fim mas, chegado à zona da separação 40-70, já sentia mais confiança no material e no físico e decidi arriscar. Até cerca dos 52 km ainda me arrependi da opção tomada porque o percurso piorou, com subidas durinhas e lama, muita lama. Para "ajudar à festa" não se via vivalma e é dos livros que não devemos arriscar nas descidas quando vamos sozinhos. Em conclusão: nem a descer andava!
Felizmente que a partir dos 52 kms o percurso nivelava e quase que dava para rolar de gás; quase, porque uns 10 kms desse percurso plano eram numa espécie de paralelo, que acabavam por nos moer o esqueleto!
Já próximo do final vi ao longe um companheiro, "coisa" que não acontecia há uns kms! Acelerei para conquistar mais uma posição na geral e, quando me aproximo,... é o Pedro!
Viemos à conversa até à meta (ficamos em 130º e 131º, com tempos na casa das 4.45h) e, já depois de terminarmos, ainda tivemos que pedalar um par de kms para o banho, que foi de água fria...
Na prova dos 40 kms tivemos dois bons resultados: o Tiago fez 36º e o pai Borges o 116º!
Seguem-se umas fotos, com a devida vénia ao site www.purolhar.com:
Eu, o Bruno, o André e o Pedro estávamos inscritos nos 70 km e os Borges nos 40 km. Havia ainda a estreia mundial do Mário Abrunhosa, que pensava fazer o passeio de família (20 km) e, afinal, estava inscrito nos 40...
O pior foi que logo no levantamento dos dorsais e lembranças (bem boas, por sinal) ficamos a saber que teríamos de respeitar os controlos da prova em que estávamos inscritos, sob pena de desclassificação, pelo que decidi que tentaria cumprir os 70 kms e no mínimo de tempo possível.
Dada a partida logo o Tiago desapareceu e o André e o Pedro também estavam para a frente. Apanhei "boleia" de uma rapariga que seguia em bom ritmo e quando dei por ela já estavam o Pedro e o André a perguntar-me aonde ia com tanta pressa!
Entramos no monte e começou o calvário com a lama... o Carlos Borges recuperou (ah, grandes treinos com a malta de Valongo!) e lá fomos seguindo os 4 mais ou menos juntos, alternando posições ao sabor das subidas e da lama (caí num poço onde enterrei a forqueta até à bainha), até que o André teve um problema mecânico que o atrasou bastante e impediu de tentar os 70. Apesar das lavagens intermédias as bikes iam todas a cantar e eu ainda estou para saber como é que o meu desviador traseiro não partiu, pois engasgou para aí uma dúzia de vezes! Pior sorte tiveram muitos companheiros (foi um fartote de abandonos), entre os quais uma dupla - que andava, p'ra mundial - num tandem!!!!
Cerca dos 25 km pensei que não teria máquina para me levar até ao fim mas, chegado à zona da separação 40-70, já sentia mais confiança no material e no físico e decidi arriscar. Até cerca dos 52 km ainda me arrependi da opção tomada porque o percurso piorou, com subidas durinhas e lama, muita lama. Para "ajudar à festa" não se via vivalma e é dos livros que não devemos arriscar nas descidas quando vamos sozinhos. Em conclusão: nem a descer andava!
Felizmente que a partir dos 52 kms o percurso nivelava e quase que dava para rolar de gás; quase, porque uns 10 kms desse percurso plano eram numa espécie de paralelo, que acabavam por nos moer o esqueleto!
Já próximo do final vi ao longe um companheiro, "coisa" que não acontecia há uns kms! Acelerei para conquistar mais uma posição na geral e, quando me aproximo,... é o Pedro!
Viemos à conversa até à meta (ficamos em 130º e 131º, com tempos na casa das 4.45h) e, já depois de terminarmos, ainda tivemos que pedalar um par de kms para o banho, que foi de água fria...
Na prova dos 40 kms tivemos dois bons resultados: o Tiago fez 36º e o pai Borges o 116º!
Seguem-se umas fotos, com a devida vénia ao site www.purolhar.com:
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